CF CARLOS NERY DA COSTA FILHO

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quinta-feira, 28 de novembro de 2013

DIA MUNDIAL DE COMABTE À AIDS

DIA MUNDIAL DE COMABTE À AIDS


Transformar o 1º de dezembro em Dia Mundial de Luta Contra a Aids foi uma decisão da Assembléia Mundial de Saúde, em outubro de 1987, com apoio da Organização das Nações Unidas – ONU.

A data serve para reforçar a solidariedade, a tolerância, a compaixão e a compreensão com as pessoas infectadas pelo HIV/Aids. A escolha dessa data seguiu critérios próprios das Nações Unidas. No Brasil, a data passou a ser adotada a partir de 1988.

Apesar dos avanços, o preconceito e a discriminação contra as pessoas vivendo com HIV/Aids ainda são as maiores barreiras no combate à epidemia, ao adequado apoio, à assistência e ao tratamento da Aids e ao seu diagnóstico.

Desde o final dos anos 80, o dia 1º de dezembro vigora no calendário de milhares de pessoas ao redor do mundo. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), 33 milhões de pessoas convivem com o vírus do HIV no planeta, e diariamente surgem 7.500 novos casos.

No mês em que se comemora o Dia Mundial de Combate à Aids, o governo brasileiro anuncia uma parceria firmada entre o Ministério da Saúde – por meio do Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos) da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) – e o laboratório internacional Bristol-Myers Squibb será possível produzir o atazanavir, um medicamento usado por cerca de 20% dos soropositivos. 

O sulfato de atazanavir é um antirretroviral da classe dos inibidores de protease e constitui uma importante droga na composição de esquemas terapêuticos para o tratamento de pacientes com infecção por HIV/Aids. Atualmente, ele é indicado para início de terapia antirretroviral como um dos medicamentos preferenciais pelas diretrizes internacionais do Departamento de Saúde dos Estados Unidos (DHHS, na sigla em inglês), da Sociedade Internacional de Aids (IAS, na sigla em inglês) e da Sociedade Clínica Europeia de Aids (EACS, na sigla em inglês), e da Organização Mundial da Saúde (OMS).

O antirretroviral que já é distribuído aos pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS), é utilizado por cerca de 45 mil pessoas – perto de 20% do total de pacientes, 217 mil. A oficialização do processo de transferência de tecnologia para a produção do medicamento no país foi recebida como um presente. Com a fabricação do medicamento no Brasil, espera-se uma economia R$ 81 milhões por ano.

Guerra contra o vírus – O Brasil é referência mundial no enfrentamento ao HIV/Aids. Há 16 anos, o SUS garante acesso universal a todos os medicamentos necessários para o combate ao vírus HIV, além de exames e acompanhamento médico, que beneficiam 217 mil brasileiros. Além disso, o SUS oferece tratamento antirretroviral a 97% dos brasileiros diagnosticados com Aids.
O Ministério da Saúde disponibiliza 20 antirretrovirais, que representam investimentos de R$ 850 milhões por ano na aquisição dos medicamentos. Desses 20, oito são objeto de Parcerias para o Desenvolvimento Produtivo: Atazanavir, Tenofovir (desde 2009), Raltegravir (desde 2011), e Ritonavir Termoestável, Lopinavir + Ritonavir, Ritonavir Cápsula Gel. Mole, Tenofovir + Lamivudina (2 em 1), e Tenofovir + Lamivudina + Efavirenz (3 em 1), anunciados este ano.


Fique sabendo

O que é Aids  
Uma deficiência no sistema imunológico, associada com a infecção pelo vírus da imunodeficiência humana HIV – (Human Immunodeficiency Virus), provocando aumento na susceptibilidade a infecções oportunísticas e câncer.

Transmissão
- o vírus HIV pode ser transmitido pelo sangue, sêmen, secreção vaginal, leite materno;
- relações sexuais homo ou heterossexuais, com penetração vaginal, oral ou anal, sem proteção da camisinha, transmitem a Aids e outras doenças sexualmente transmissíveis e alguns tipos de hepatite;
- compartilhamento de seringas entre usuários de drogas injetáveis;
- transfusão de sangue contaminado;
- instrumentos que cortam ou furam, não esterilizados;
- da mãe infectada para o filho, durante a gravidez, o parto e a amamentação.

Tratamento
Atualmente a terapia com os chamados “anti-retrovirais” proporciona melhoria da qualidade de vida, redução da ocorrência de infecções oportunísticas, redução da mortalidade e aumento da sobrevida dos pacientes. (Os anti-retrovirais são medicamentos que suprimem agressivamente a replicação do vírus HIV).

A Aids não é transmitida pelo beijo, abraço, toque, compartilhando talheres, utilizando o mesmo banheiro, pela tosse ou espirro, praticando esportes, na piscina, praia e, antes de tudo, não se pega aids dando a mão ao próximo, seja ele ou não soropositivo.


Veja também: 

CAMPANHA FIQUE SABENDO

CAMPANHA FIQUE SABENDO


A Campanha Fique Sabendo este mês será realizado para rastreamento de sífilis e HIV. Entre os dias 28 a 30 de novembro de 2013, em todas as unidades de atenção primária, de 8h às 17h serão ofertadas coleta de exames para HIV e sífilis e vacinação contra hepatite B e distribuição de preservativos. Será obrigatório que os usuários tragam RG e CPF.

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Entrega de Preventivos e Palestra sobre DST da Equipe Blumenau

Entrega de Preventivos e Palestra sobre DST da Equipe Blumenau


Será realizado nos dia 12 e 19 de dezembro de 2013 às 14h no auditório da nossa clínica o Grupo de Entrega de Preventivos e Palestra sobre DST (Doenças Sexualmente Transmissíveis) somente para os cadastrados da equipe Blumenau. 
O grupo será para as cadastradas que já fizeram coleta de preventivo e ainda não receberam o resultado. 

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

DISLIPIDEMIA COM A EQUIPE SAÇÚ

DISLIPIDEMIA COM A EQUIPE SAÇÚ

Será realizado no dia 26/nov às 10h no auditório da nossa clínica o Grupo de Dislipidemia somente para os cadastrados da equipe Saçú. O grupo será para os cadastrados que já fizeram exame de sangue. Serão abordados questões a cerca de colesterol.

ENTREGA DE EXAMES DA EQUIPE SAÇÚ

ENTREGA DE EXAMES DA EQUIPE SAÇÚ

Será realizado no dia 22/nov às 10h no auditório da nossa clínica o Grupo de Hipertensão somente para os cadastrados da equipe Saçú. O grupo será para os cadastrados que já fizeram exame de sangue. Abordaremos questões a cerca de controle de pressão arterial, fatores de risco para problemas cardiovasculares, entre outros.

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

DIA MUNDIAL DO DIABETES

DIA MUNDIAL DO DIABETES

O que é Diabetes
O Diabetes mellitus é uma disfunção causada pela deficiência total ou parcial de produção de insulina, hormônio produzido pelo pâncreas. Como consequência a glicose não é aproveitada adequadamente pelas células provocando sua elevação no sangue, ultrapassando as taxas normais (70 a 110 mg/dl). Para entender melhor o Diabetes, é preciso conhecer a função da glicose e da insulina em nosso organismo. A glicose é quem gera energia para nosso organismo funcionar, mas isso só ocorre se houver insulina. Portanto a função da insulina é garantir a entrada de glicose nas células para a produção de energia. Quando nos alimentamos, ingerimos vitaminas, proteínas, sais minerais e glicose (açúcar). Essa glicose é absorvida no intestino, entra na corrente sanguínea e com a ajuda da insulina, penetra nas células para produzir energia e assim garantir o funcionamento do organismo. Existem algumas formas ou tipos de Diabetes, sendo os mais conhecidos os do tipo 1 e do tipo 2, no entanto existem ainda outros tipos como o gestacional, o provocado pelo uso de alguns medicamentos ou provocados por doenças do pâncreas (tumores, etc).
O Diabetes quando não diagnosticado ou se diagnosticado e não tratado adequadamente, passa a ser um grave problema de saúde pública devido as suas complicações.

Tipos de Diabetes

Diabetes Tipo 1
É o tipo de diabetes onde ocorre destruição das células do pâncreas que produzem insulina. Seu aparecimento se dá de forma abrupta em crianças, adolescentes e adultos jovens. O início dos sintomas é súbito e sua evolução clinica é rápida, podendo levar ao coma hiperglicêmico em poucos dias. É o chamado diabetes insulino-dependente, pois requer o uso de insulina no seu tratamento. Representa aproximadamente 10% do total de quem têm diabetes.

Diabetes Tipo 2
É o tipo de diabetes mais comum. Neste o pâncreas diminui a produção de insulina e/ou a insulina produzida não é bem usada pelo organismo. Ocorre geralmente em adultos após os 35 anos de idade. O início dos sintomas é lento e podem passar despercebidos por longos períodos, dificultando seu diagnóstico e o tratamento. É o chamado diabetes insulino-não-dependente, na sua maioria tratado com comprimidos, embora possa também as vezes ser tratado com insulina. Representa 90% das pessoas que têm diabetes.

Diabetes Gestacional
Geralmente surge em mulheres grávidas que não eram diabéticas, onde ocorreu alteração da tolerância a glicose em graus diversos diagnosticado durante a gestação. Geralmente, desaparece quando esta termina. Futuramente elas podem vir a desenvolver o diabetes tipo 2.

Outros tipos de Diabetes
Específicos de diabetes podem vir a ocorrer, mas constituem situações raras de ocorrer e são causadas por:
·        Defeitos genéticos funcionais das células Beta e na ação da insulina;
·        Doenças do Pâncreas;
·        Endocrinopatias;
·        Induzidos por fármacos e agentes químicos;
·        Infecções;
·        Formas incomuns de diabetes imuno-mediado;
·        Outras síndromes genéticas associadas ao diabetes.

Como Diagnosticar
O diagnóstico do Diabetes inicialmente é feito através dos sintomas descritos pelo paciente ao médico, depois pelo exame clínico e por fim são feitos exames laboratoriais para confirmação do diagnóstico. Quando já se possui histórico de diabetes na família se faz alguns exames de forma rotineira como meio de prevenir o aparecimento do diabetes.

Exames sugeridos

Glicemia de jejum
Inicialmente, o primeiro exame realizado para verificar se um indivíduo é portador de diabetes, ou possui tendência a se tornar, é a glicemia de jejum. Os valores considerados normais, após jejum de oito horas, são de 70 a 99 mg/dl. Valores acima de 126 mg/dl indicam uma suspeita de diabetes, exigindo a realização de exames mais específicos, dentre os quais a Curva Glicêmica (teste de tolerância a glicose).

Glicemia pós-prandial
O método mais simples e cômodo para avaliar se o individuo está diabético, principalmente da diabetes tipo 2, é dosar a glicemia 1, 2, 3 horas após uma refeição rica em carboidratos. Em pessoas normais a glicemia não deve ser superior a 160 mg/dl, 120 mg/dl, 100 mg/ dl em 1, 2, 3 horas respectivamente.

Curva glicêmica
Este exame consiste em, após uma coleta de sangue em jejum, administra-se glicose por via oral ou glucagon de maneira subcutânea e repete a coleta de sangue 1, 2, 3 horas após, os resultados deste teste dependem do método de análise. Valores em jejum acima de 130 mg/dl e após 2 horas acima de 200 mg/dl confirmam o diagnóstico de diabetes mellitus.

Tratamento

Diabetes Tipo 1
Os portadores de diabetes tipo 1 têm que aplicar insulina diariamente o que envolve o uso de seringa e agulha, ou caneta de insulina, ou para aqueles que optarem isso também pode ser feito por meio do uso de uma bomba de insulina. A necessidade de insulina é diferente para cada diabético e somente pode ser prescrita pelo médico ou diabetólogo que vai adequar tipo de insulina, a dose a ser usada e horário de acordo com:

Idade do Paciente / Tipo Físico / Alimentação / Estilo de Vida / Tipo de Atividade Física.

Existem vários tipos de insulina:

·        Insulina Glargina
A Glargina é um novo tipo de insulina com ação prolongada. É absorvida lentamente e de forma estável pelo organismo a partir do local de aplicação (daí ser conhecida também como insulina basal), o que permite uma única aplicação diária. Em alguns casos, no entanto, torna-se necessário o uso combinado com outros tipos de insulina. Seu uso reduz o risco de hipoglicemias, pois não possui picos de ação. A tecnologia utilizada em sua produção é DNA recombinante, o que faz com que tenha a mesma segurança da insulina humana.

·        Insulina Lenta
Insulina de ação intermediária, sua ação é obtida por meio de substâncias que retardam sua absorção pelo organismo (daí a aparência leitosa de seu líquido). Os frascos devem ser agitados de forma suave, para que os cristais se espalhem de forma uniforme antes da aplicação. Deve ser combinada a outras insulinas de ação mais rápida, ampliando assim seu espectro de ação.

·        Insulina Lispro ou Aspart (Ultra-rápida)
Insulinas de ação rápida e duração curta tem aspecto límpido e transparente. Deve ser combinada a outras insulinas de ação mais lenta, auxiliando no controle do diabetes, na rotina diária. São indicadas para a cobertura das refeições.

·        Insulina NPH
Insulina de ação intermediária se parece com a insulina lenta. A adição de substâncias que retardam sua absorção pelo organismo é responsável pela sua aparência leitosa. Os frascos devem ser agitados de forma suave, para que os cristais se espalhem de forma uniforme antes da aplicação. Diferente do que acontece com a Insulina Glargina, sua ação não é homogênea e nem previsível.

·        Insulina Regular
Insulina de ação rápida e duração curta, é geralmente usada em situações de emergência, como crises de cetoacidose, coma ou cirurgias ou mesmo quando o teste de glicemia se encontra alterado. Tem aspecto transparente, semelhante à água potável e é usada para complementar o uso de outras com ação mais lenta.


Diabetes Tipo 2
Os pacientes portadores de diabetes tipo 2 geralmente fazem o tratamento medicamentoso quando necessário, utilizando hipoglicemiantes orais. Esses medicamentos podem agir aumentando a secreção de insulina ou melhorando a ação da insulina e a dose desses medicamentos deve ser prescrita pelo médico, pois é individual. Alguns diabéticos do tipo 2 em fase inicial conseguem manter seu diabetes sob controle apenas seguindo dieta rigorosa, assim como outros que já desenvolveram complicações necessitam utilizar insulina, ou nos casos em que o tratamento não está sendo eficaz em atingir os objetivos de glicemia adequada.
Os medicamentos orais utilizados para o controle do diabetes tipo 2 se classificam em:

Sulfoniluréias
Estimulam a produção de insulina.
·        Clorpropamida;
·        Glibenclamida;
·        Glipizida.

Biguanidas
Melhoram a resistência a insulina.
·        Metformina.

Inibidores da Alfa-glicosidase
Diminuem a absorção de carboidratos.
·        Acarbose.

Metiglinidas
Estimulam a secreção pancreática de insulina.
·        Repaglinida;
·        Nateglinida.

Glitazonas
Aumentam a sensibilidade à insulina no tecido muscular.
·        Pioglitazona.

Inibidores da enzima DPP-4
Aumentam a secreção de insulina e reduzem a secreção de glucagon.
·        Vildagliptina;
·        Sitagliptina;
·        Linagliptina;
·        Saxagliptina.

Obs: Lembre-se que somente o médico pode prescrever remédios, a automedicação é um grande risco à sua saúde e pode levar a morte.


Prevenção
No caso do diabetes tipo 2, mesmo que o individuo possua antecedentes familiares, a hereditariedade é um fator muito importante e mesmo sendo portador de uma carga genética, é possível evitar ou retardar o aparecimento do diabetes desde que se mantenha o peso, pratique atividades físicas, evitando o sedentarismo, e evite a obesidade, que é preocupante por ser um dos fatores desencadeantes deste tipo de diabetes.
A obesidade aumenta a exigência sobre seu pâncreas e a perda de peso no caso de indivíduo obeso ou a manutenção do peso acabará por minimizar essa sobrecarga de trabalho ao órgão.
O ser humano durante o processo de envelhecimento tem normalmente uma diminuição da função pancreática / endócrina. Por isso até pouco tempo era comum ouvir coisas do tipo: diabetes é doença de velho. Isso não é verdade, pois provavelmente neste individuo já existia uma tendência, mas que com o passar dos anos acrescida do processo natural de envelhecimento fez com que o diabetes se manifestasse. Claro que se esse indivíduo tivesse abusado, tivesse ficado obeso, levasse uma vida sedentária ou praticasse grandes transtornos alimentares, provavelmente teria antecipado em anos o aparecimento do diabetes. É muito importante que indivíduos que possuam antecedentes familiares de diabetes tomem cuidado e mesmo não apresentando sintomas, pois no caso do diabetes tipo 2 eles muitas vezes passam despercebidos, façam exames de rotina e, observando qualquer alteração procurem o médico.

Fatores de risco para diabetes ou manifestações iniciais
    ·        Idade acima de 45 anos;
·        História familiar de diabetes;
·        Doença cardiovascular;
·        Hipertensão;
·        Obesidade;
·        Microalbuminúria (presença de proteína na urina);
·        Níveis de HDL-colesterol < 35 mg/dL ou tri;licerídeos > 250 mg/dL;
·        Portadores de glicemia de jejum alterada ( entre 110 e 126mg/dl) ou após 2h (entre 140 e 200mg/dl) no Teste de Tolerância à Glicose Oral;
·        Mulheres com ovários policísticos, que apresentaram diabetes na gravidez, ou que tenham tido filhos com peso acima de 4 kg ao nascimento;
·        Uso de drogas que podem elevar a glicemia (corticosteróides, diuréticos tiazídicos, betabloqueadores);
·        Pessoas que possuem estes fatores de risco devem procurar o médico e realizar periodicamente exames de glicemia.

Verificação da Glicose Sanguínea
Muitas pessoas pensam que podem dizer quão alta está a sua glicose sanguínea de acordo como se sentem, porém, o único meio de saber com certeza é testá-la. Pesquisas mostram que manter a glicose sanguínea em uma variação alvo aceitável pode ajudar a evitar as complicações associadas com o diabetes. Os alvos recomendados para glicose sanguínea são de 90 a 130 mg/dl antes das refeições e menos de 180 mg/dl 2 horas após o início de uma refeição.

O que é a verificação de glicose sanguínea?
O corpo produz glicose a partir de alimentos que você consome que contenham açúcares e amidos, porém, o diabetes altera o modo como seu corpo controla a glicose sanguínea. Os níveis de glicose também são afetados por outros motivos, tais como, atividade física, alterações em medicação (comprimidos / insulina), doença e estresse.
Um teste de glicose no sangue é realizado utilizando um medidor de glicose sanguínea, às vezes chamado de monitor de glicose sanguínea. Um teste de glicose sanguínea lhe diz quanta glicose está em seu sangue em determinado momento. O teste é simples, basta inserir uma tira de teste no monitor, puncionar a lateral do dedo com um lancetador, encostar a gota de sangue na tira de teste para ser absorvida e aguardar alguns segundos para ver o resultado. Certifique-se de sempre lavar suas mãos antes da verificação.

Por que testar a glicose em seu sangue?
Testar a sua glicose sanguínea lhe fornece um controle e indica quando as alterações ocorrem. Ao fazer regularmente o autoteste, registrando seus resultados e os analisando com seu médico, você aprenderá a adequar seu controle do diabetes e ajudará a manter sua glicose sanguínea dentro dos parâmetros recomendados.

Quando testar?
Você deve discutir o momento e a frequência de verificação com seu médico. Realizar frequentemente mostrará suas tendências gerais de glicose sanguínea para que você e seu médico possam ver quão bem estão seu tratamento e seu controle e onde ajustes podem ser úteis.


Monitorando o Nível de Glicose
Além de monitorar corretamente sua glicose, é importante entender como interpretar os resultados de suas medições.
Veja algumas dicas que podem ser úteis:

·        Os monitores de glicose no mercado utilizam métodos de mensuração que podem ser diferentes e gerar resultados diferentes, por isso é recomendável utilizar sempre o mesmo monitor de glicemia;
·        Entender seu próprio corpo é muito importante, porém, nada substitui as medições de glicose por meio de aparelhos específicos como os monitores de glicemia;
·        O monitoramento deve ser feito nos períodos indicados por seu médico. Monitorar em períodos errados como imediatamente após uma refeiçãonão trata as informações corretas;
·        Tenha sempre em mente que a prática de exercícios físicos pode diminuir o nível de glicose no sangue;
·        Os resultados de seu teste de glicemia podem ser afetados por estresse, mudança de medicamentos, questões hormonais, entre outros fatores.

Fonte: diabetes.org
 A Insulina
A insulina é um hormônio que é produzido no pâncreas. Ele converte açúcar (glicose), amidos e outros alimentos em energia. No diabetes tipo 1, o pâncreas não produz insulina. No diabetes tipo 2, o pâncreas não fabrica insulina o bastante ou as células não respondem bem à insulina. 
Sem insulina, suas células não obtêm a glicose que precisam para abastecer seu corpo. Quando a glicose não é usada como combustível, ela se acumula em seu corpo, fazendo com que os níveis de açúcar no sangue aumentem. A terapia com insulina ajuda a reduzir os seus níveis de açúcar sanguíneo ao funcionar como seu pâncreas se você não tivesse diabetes.
A insulina não pode ser administrada como um comprimido, visto que ele se decomporia durante a digestão exatamente como a proteína em alimentos. A insulina deve ser injetada na gordura sob sua pele para que alcance seu sangue.
Dependendo de qual tipo de insulina você injeta, ela pode variar quanto ao início, pico e duração:

·        Início – o tempo que ela leva para alcançar a corrente sanguínea e para reduzir a glicose;
·   Pico – a extensão de tempo que a insulina está trabalhando em concentração máxima;
·        Duração – a extensão completa de tempo para a redução da taxa de glicose.
Há quatro tipos principais de insulina usados para tratar o diabetes: ação rápida, ação curta, ação intermediária e ação longa. Cada tipo tem um momento diferente para início, pico e duração:

Tipo de Insulina
Início
Pico
Duração
Ação rápida
5 minutos
1 hora
4-5 horas
Ação curta
30-45 minutos
2-3 horas
6-8 horas
Ação intermediária
2-4 horas
4-10 horas
10-16 horas
Ação longa
2-4 horas
Ausência de pico
24 horas

Seu médico pode lhe ajudar a identificar o tipo correto de insulina com base em sua situação, estilo de vida e necessidades.

Fontes: ADAWebMD

Para injetar insulina, muitas pessoas usam seringas, canetas de insulina ou bombas de insulina.

Seringas
O meio mais comum para injetar insulina é com seringas. Isso porque as seringas são o tipo mais econômico de fornecimento de insulina. Disponíveis com uma variedade de comprimentos e calibres de agulha, as seringas também são fáceis de usar e lhe fornecem acesso a todos os tipos de insulina.

Canetas de Insulina
Disponíveis em cartuchos descartáveis e reutilizáveis, as canetas de insulina estão crescendo em popularidade, pois são portáteis, discretas e convenientes para as injeções fora de casa. Elas economizam tempo porque não há necessidade de retirar a insulina de um frasco – ela já é pré-carregada em um cartucho independente.

Bombas de Insulina
A terapia com bomba de insulina é o tratamento que mais se aproxima da ação de um pâncreas saudável. Uma bomba de insulina é um pequeno dispositivo que fornece insulina 24 horas por dia. Uma quantidade programada de insulina é fornecida através de uma sonda muito pequena que se ajusta perfeitamente embaixo da pele e é trocada a cada 2 ou 3 dias. A bomba pode ser facilmente desconectada para tomar banho, nadar ou trocar de roupa.

Área de Injeção
As áreas mais comuns para injetar insulina são o abdômen, a parte superior e externa das coxas e a parte de trás dos antebraços. Muitos profissionais de saúde recomendam revezar o local de sua injeção para ajudar a evitar a cicatrização do tecido, o que pode afetar como a insulina é absorvida. Isto se chama rotação de local e é tão simples quanto espaçar o local de suas injeções alguns centímetros, pergunte ao seu médio quais os locais mais adequados ao seu caso.



Armazenamento e Manipulação
Parte do controle eficiente do diabetes é aprender como manusear e armazenar sua insulina. O armazenamento e o manuseio corretos podem afetar a segurança e a eficácia de sua terapia com insulina. Veja algumas dicas simples abaixo para ajudar a garantir que esteja usando sua insulina adequadamente.

Manipulação da Insulina
·        Lave as mãos antes de tocar em seu suprimento de insulina;
·        Use álcool para limpar a parte superior de seu frasco de insulina;
·        Caso veja anéis congelados, aglutinação ou separação líquida em seu frasco, abra um novo frasco de insulina;
·        Ao invés de agitar seu frasco, gentilmente o faça rolar entre suas mãos para misturar a insulina antes de cada uso;
·        Belisque sua pele no local de injeção para certificar-se de que não esteja injetando em um músculo;
·        Sempre retire a agulha no mesmo ângulo que a introduziu;
·        Sempre disponha suas seringas colocando-as em um recipiente de plástico ou metal que feche.

Armazenamento da Insulina
·        Sempre verifique a data de validade no frasco da insulina;
·        Evite expor sua insulina a altas temperaturas, o que pode causar aglutinação;
·        Ao abrir seu frasco, escreva a data nele e verifique o prazo de validade (geralmente de 30 dias) descrito na embalagem;
·        Verifique na embalagem o local e temperaturas de armazenamento recomendadas pelo fabricante.

Você conhece bem a insulina?
insulina é um hormônio produzido naturalmente pelo pâncreas, bem conhecida pelas pessoas que convivem com o diabetes. Indispensável à saúde humana, está presente em processos vitais do nosso organismo. Vale a pena conhecer um pouco mais sobre essa substância.
Além de cumprir funções específicas no fígado, tecido adiposo, vasos sanguíneos e rins, a insulina é responsável principalmente por levar glicose da corrente sanguínea para dentro das células. Carboidrato mais importante na biologia, a glicose é utilizada como fonte de energia e intermediário metabólico. Quando age, a insulina reduz a taxa de glicose no sangue (glicemia), fornecendo energia para quase todas as células do organismo.
Com uma função tão importante, se acontece uma falha na atividade normal da insulina, a glicose acumula-se no sangue e na urina, e as células ficarão sem o seu “combustível”. O problema crônico de acúmulo de glicose no sangue (hiperglicemia) caracteriza o diabetes mellitus.
Se origem dessa falha for a destruição das células beta produtoras de insulina no pâncreas, estamos falando do diabetes tipo 1. Nesses casos, os hábitos de vida não têm influência no aparecimento da doença. Já nos casos em que há redução na produção de insulina e as células musculares e adiposas é que são incapazes de utilizar a insulina secretada, o efeito de “desabastecimento” das células e acúmulo de glicose no sangue e na urina é o mesmo. Mas nesse caso, estamos falando do diabetes tipo 2, doença que pode ser adquirida ao longo da vida devido a hábitos alimentares e sedentarismo, por exemplo.
Recentemente, o governo brasileiro anunciou a retomada da produção nacional desse hormônio importantíssimo. Investindo R$ 430 milhões nos próximos cinco anos, o Ministério da Saúde quer que até 2015 o Brasil volte a integrar o exclusivo grupo de quatro países no mundo com tecnologia e capacidade para fabricar insulina. Em 2017, espera-se que não haja mais a necessidade de importar o produto, segundo comunicação oficial do governo.

Fonte: TERRA: Brasil retomará produção de insulina com investimento de R$ 430 milhões. Disponível em: http://saude.terra.com.br/brasil-retomara-producao-de-insulina-com-investimento-de-r-430-milhoes,85f15bd7baf0e310VgnCLD2000000dc6eb0aRCRD.html. Acesso em: 03 de junho de 2013.

WIKIPÉDIA: Insulina. Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Insulina. Acesso em: 03 de junho de 2013.


Mitos e Verdades
Diabetes recentemente Diagnosticado
Caso tenha sido recentemente diagnosticado com diabetes, aqui estão algumas dicas para ajudá-lo a separar verdades de mitos, mas não se esqueça de sempre consultar seu médico.

Diabetes é causado por comer muito açúcar: verdade ou mito?
MITO: O diabetes é uma condição em que seu corpo não processa adequadamente os alimentos. Isto ocorre devido à incapacidade do corpo em usar a insulina eficazmente ou devido à produção reduzida/ausente de insulina. Comer açúcar não causa diabetes, entretanto, comer muito açúcar pode aumentar seu peso corporal e seu risco de desenvolver diabetes, particularmente, o diabetes tipo 2.

As pessoas com diabetes devem monitorar os níveis de glicose em seu corpo: verdade ou mito?
VERDADE: Testar a glicose em seu corpo ajuda você e seu médico a tomar decisões em relação ao seu tratamento. Se estiver procurando um medidor fácil de usar para começar a monitorar sua glicemia experimente o medidor Contour TS® da Bayer. Ele possui apenas 2 botões e tem um tamanho pequeno, ideal para carregar para qualquer lugar. Outro teste é o hemoglobina Glicada, que ajuda a determinar sua glicose média no sangue durante os últimos 2 a 3 meses. Pergunte ao seu profissional da área de saúde como e quão frequentemente você deve testar sua glicose e sua hemoglobina Glicada. De acordo com a American Diabetes Association, as metas de glicose no sangue para a maioria dos adultos (exceto pacientes em gestação) com diabetes são:
·        70-130 mg/dl antes das refeições;
·        Abaixo de 180 mg/dl duas horas depois das refeições;
·        Hemoglobina Glicada abaixo de 7%.

São necessárias medicações para controlar o diabetes: verdade ou mito?
VERDADE e MITO: O planejamento alimentar e a atividade física são importantes para ajudar a controlar ambos os tipos de diabetes 1 e 2. Algumas pessoas com diabetes tipo 2 são capazes de controlar seu diabetes apenas com planejamento alimentar e exercícios, porém, outras podem precisar também de comprimidos para diabetes, insulina ou ambos. A insulina é obrigatória caso você tenha diabetes tipo 1. O diabetes é uma doença progressiva e existem várias opções de tratamento para ajudar a controlar os níveis de glicose no sangue. Pergunte a seu médico sobre as várias opções de tratamento e controle para diabetes.

Fonte: American Association of Clinical Endocrinologists (AACE) 20th Annual Meeting and Clinical Congress. Presented April 15, 2011. Endocr Pract. 2011;17(Suppl 2):1-53.


Infográfico

6 Grupos de Saúde
em nossa unidade.
2,450,000 Metros Quadrados
é o tamanho da nossa área de abrangência.
14133 Usuários
beneficiados por nossa unidade.

Como eu Faço

Como eu Faço
Visita domiciliar, acolhimento e atividades de grupo
Vai Acontecer
Grupos e ações promovidos pela unidade que irão acontecer.
Conheça esta história
História contada por um ACS
Saúde nas Escolas
Integração com as escolas e creches locais.
Protagonismo Juvenil
Grupo de adolescentes que apóiam as ações de promoção da saúde existentes na unidade.
Integração
Saúde da Família e Vigilância em Saúde.
Integração
Ensino-Serviço-Comunidade
Academia Carioca
Processo de trabalho e os principais resultados obtidos pelos educadores físicos.

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Rua Clarimundo de Melo, s/n - Quintino

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Segunda-feira a Sexta-feira das 07h às 18h - Sábado das 08h às 12h

Telefones

(21) 2269-1911

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